O câncer pode ser causado por uma variedade de fatores, sejam eles internos ou externos ao organismo, como tabagismo, uso excessivo de álcool, exposição solar e contato constante com produtos químicos específicos. O envelhecimento também torna o organismo mais suscetível à enfermidade, porque há alterações das células ao longo dos anos, tornando-as predispostas a mutações malignas. Por fim, predisposições genéticas pessoais e mutações hereditárias podem ser responsáveis pelo desenvolvimento da doença. Alguns grupos étnicos podem ter maior propensão a algum tipo da doença, como no caso do câncer de próstata, mais frequente em homens negros. Trata-se mais de uma probabilidade do que uma causa.

O câncer é classificado pelo grau de agressividade e de acordo com o grupo de células afetadas do corpo:

Carcinoma

Tecidos da pele ou mucosa, é o tipo mais comum.

Sarcoma

Tecidos conjuntivos, aqueles entre a pele e os órgãos internos, como os dos músculos, ossos, gorduras e tendões, é mais raro. Geralmente, a cirurgia é a principal terapia para este tipo de câncer. Mas é possível que o tratamento exija complementação com radioterapia e/ou quimioterapia antes ou depois da cirurgia.

Leucemia

Se inicia na medula óssea e afeta os glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.

Linfoma e mieloma

Acomete o sistema linfático, que é a rede distribuída por todo o corpo e responsável pela defesa do organismo; e as células plasmáticas, que geram anticorpos. 

O diagnóstico definitivo de câncer ocorre com a realização da biopsia do local suspeito. A biopsia consiste em um procedimento invasivo de baixo risco no qual é retirado um pequeno pedaço do tecido tumoral e este é analisado no microscópio por um médico patologista. Ao visualizar células malignas que tem o potencial de invadir e se espalhar para outros órgãos, o diagnostico de tumor maligno é confirmado.

O objetivo do rastreamento do câncer é encontrar os cânceres que podem ser diagnosticados o mais cedo possível, antes que o paciente tenha quaisquer sintomas, e iniciar o tratamento precocemente quando o tratamento é menos agressivo e há maiores chances de cura. Os tipos de tumores que podem ser rastreados precocemente são:

Câncer de mama

O principal teste utilizado para rastrear o câncer de mama é chamado de "mamografia". Os médicos nem sempre concordam sobre quando as mulheres devem começar a fazer mamografias. Mas a maioria das mulheres começa por volta dos 40 ou 50 anos de idade. Mulheres que têm um forte histórico familiar de câncer de mama podem começar a fazer exames mais cedo.

Câncer de cólon

Existem vários testes de triagem para câncer de cólon. A escolha de qual teste realizar é do paciente e do médico. Os médicos recomendam que a maioria das pessoas comece a fazer o rastreamento do câncer de cólon aos 50 anos. Algumas pessoas têm uma chance maior de contrair câncer de cólon, devido a um forte histórico familiar ou a certas condições médicas. Essas pessoas podem começar a triagem em uma idade mais jovem.

Câncer do colo do útero

O principal teste utilizado para o rastreamento do câncer do colo do útero é chamado de "Papanicolau". O rastreio do cancro do colo do útero começa frequentemente quando a mulher completa 21 anos e tem a vida sexual ativa.

Câncer de próstata

O principal teste usado para rastrear o câncer de próstata é chamado de "teste de PSA". Não está claro se o rastreio do câncer de próstata pode prolongar a vida de um homem ou ajudá-lo a se sentir melhor. Por esse motivo, a maioria dos especialistas não recomenda o rastreamento rotineiro do câncer de próstata. Em vez disso, os especialistas recomendam que cada homem discuta com seu médico para decidir realizar ou não o exame.

Câncer de pulmão

O principal teste usado para o rastreamento de câncer de pulmão é um exame de imagem chamado "tomografia computadorizada de baixa dose", que é indicado apenas em pacientes tabagistas com alto risco de desenvolver a doença. Porém, se você realmente quer reduzir suas chances de ficar ou morrer de câncer de pulmão, a melhor coisa que você pode fazer é parar de fumar.

O paciente pode se tratar utilizando um ou mais destes métodos combinados:

• Quimioterapia
• Radioterapia
• Hormonioterapia
• Drogas de alvo molecular
• Imunoterapia
• Cirurgia

As terapias complementares, como acupuntura, shiatsu, reiki, musicoterapia, cromoterapia e outras, também podem ser empregadas para apoiar o tratamento médico, mas não substituí-lo. São indicadas para ajudar no enfrentamento da doença, atenuar alguns efeitos colaterais e melhorar a sua qualidade de vida.